O melhor tratamento para Tendinite de Tendão de Aquiles - Live Fisio - Fisioterapia em Jundiaí

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O melhor tratamento para Tendinite de Tendão de Aquiles

O melhor tratamento para Tendinite de Tendão de Aquiles

A PRIMEIRA MEDIDA TOMADA AQUI EM NOSSA CLÍNICA É O QUE NÃO DEVE SER FEITO DURANTE O PROCESSO DE REABILITAÇÃO.

1 . NÃO ORIENTAR REPOUSO COMPLETO
2. NÃO PRESCREVER EXERCÍCIOS INCORRETOS
3. TRATAMENTOS PASSIVOS SOMENTE NÃO SERÃO EFETIVOS (CRIOTERAPIA, ELETROTERAPIA)
4. NÃO IGNORE A DOR
5. NÃO ALONGAR O TENDÃO
6. NÃO FAÇA, FRICCÃO NO TENDÃO COM TECNICAS QUE AGRIDAM O TECIDO (CYRIAX, CROCHETAGEM, MIOBLASTERS ENTRE OUTROS)
7. A MAIORIA DAS RUPTURAS ACONTECEM SEM DOR PRÉVIA, ENTÃO TRANQUILIZAMOS O PACIENTE QUANTO A ISSO.
8. TRATAMENTO DE FORMA PROGRESSIVA NOS LIMITES DO PACIENTE SEM ACELERAR OU APRESSAR.

Raciocinio Clínico baseado em evidências atuais.

Há pelo menos uma década e meia a primeira escolha como estratégia de tratamento de tendinopatias dos membros inferiores tem sido os exercícios isotônicos excêntricos, porém temos observado que na tomada de decisão clínica os exercícios excêntricos causam aos pacientes um certo desconforto e isso diminui a adesão ao tratamento, como é importante que o paciente conclua o programa de tratamento em um período de 12 semanas.

Utilizamos outra forma de tratamento aqui que tem sido muito abordada por alguns pesquisadores, que é a Heavy Slow Resistance Training, ela é diferente só do estímulo isotônico excêntrico, isso porque ela inclui a fase concêntrica com velocidades e cargas diferentes do excêntrico, particularmente eu gosto mais dessa estratégia porque assim consigo manter o paciente em treinamento e aderido ao tratamento.

Tem uma outra proposta que me agrada muito pelos resultados que já vi em uma série de pacientes e estamos testando, é uma proposta dividida em 4 fases.

Primeira fase – Isométrica (os estímulos isométricos ajudam na diminuição da dor pela descorticalização da dor) Em tendinites patelares em amplitudes onde o paciente não sinta dor geralmente entre 60° e 30° em cadeia cinética aberta já existem estudos mostrando a melhora imediata da dor com 45 segundos de contração isométrica com 2 minutos de descanso.

Ainda não se tem evidência sobre a isometria aplicada ao tendão de aquiles, mas quando conseguimos promover o estímulo isométrico em uma amplitude de movimento que o paciente não sinta dor, os resultados são imediatos.

Segunda fase – Contrações concêntricas e excêntricas, assim que o paciente apresenta critérios de progressão avançamos para a terceira fase.

Terceira fase – Pliometria

Quarta fase – Retorno ao esporte


Eletroterapia

LASER DE BAIXA POTÊNCIA

Laser de baixa potência é uma categoria de fotobiomodulação em que a luz no vermelho e no infravermelho espectro é usado para modular processos biológicos.

Utilizamos para diminuir a dor e acelerar a recuperação nas tendinopatias. Sua ação terapêutica na tendinopatia tem primariamente atribuído à melhora da síntese e atenuação do colágeno de inflamação.


Correntes Analgésicas

Somente utilizamos em casos de dor aguda com EVA acima de 7

TENS - Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea

Corrente Interferencial

Terapia combinada com Ultra-som mais corrente analgésica

Corrente Diadinâmica de Bernard - Essas correntes são galvano/farádicas e polarizadas utilizadas na prática clínica para analgesia e reparação de lesões de tecidos moles.

Corrente Galvânica é uma corrente polarizada, contínua, ou seja, que mantém sempre a mesma intensidade, tanto em valor quanto em direção, e unidirecional, cujo funcionamento depende da presença de dois eletrodos (positivo e negativo) e do contato com o paciente. 

 

Protocolo de 12 semanas reabilitação tendinopatia tendão de Aquiles

Fase 1

Observações:

-  Sem carga na primeira semana

- Suporte de peso com muletas se necessário

- Uso de um elevador de calcanhar de 2 cm

Eletrotermofototerapia

- Laser de baixa potência

- Corrente analgésica se necessário

Exercícios para tornozelo

- Dorsiflexão ativa e flexão plantar em decúbito dorsal (2 × 15 repetições)

- Inversão e eversão resistidas (2 × 15 repetições)

Exercícios globais

- Pranchas frontal e lateral (2 × 30 s)

- Exercícios de garra para intrínsecos do pé (2 × 15 repetições)

- Extensão do joelho (2 × 15 repetições)

- Elevação da perna retificada (SLR) (flexão do quadril, abdução de extensão e

abdução) (2 × 15 repetições)

 

Fase 2 - semanas 2-6

Observações:

- Uso de um elevador de calcanhar de 2 cm

Eletrotermofototerapia

- Laser de baixa potência

- Corrente russa e/ou Compex para tríceps sural

Exercícios para tornozelo

- Dorsiflexão e flexão plantar resistidas (2 × 15 repetições - semana 2

para a semana 4; 3 × 15 repetições - semana 5; 4 × 15 repetições, semana 6)

- Inversão e eversão resistidas (3 × 15 repetições)

Exercícios globais

- Prancas frontal, lateral e dorsal (2 × 45 s semana 2 a semana 4; 2 ×

60 s semana 4 a semana 6)

- Exercícios de garra para intrínsecos do pé (2 × 15 repetições)

- Caminhada lateral, frontal e posterior com mini-bands (2 × 15 repetições)

- Extensão do joelho até a quarta semana (2 × 15 repetições)

- Elevação da perna retificada (flexão do quadril, abdução de extensão e

abdução) até a semana 4 (2 × 15 repetições)

- Agachamento com bola suiça - 3 × 15 repetições a partir da semana 4

- Afundo - 2 × 10 repetições a partir da semana 4

 

Fase 3 - semanas 6 a 12

Observações:

- Treinamento de flexão plantar

- Exercícios progressivos de propriocepção a partir da semana 6

- Pequenos saltos (Skiping e Jogging) a partir da semana 10

- Corrida progressiva a partir da semana 11

- Exercícios de agilidade

Eletrotermofototerapia

- Laser de baixa potência até a semana 8

Exercícios específicos

- Peso corporal com exercícios concêntricos / excêntricos bilaterais

- Peso corporal com exercícios excêntrico de peso corporal unilaterais

- Exercícios de sobrecarga excêntrica

- Exercícios reativos de explosão

Exercícios pliométricos (da semana 10 à semana 12)

- Saltos (bilateral na semana 10 e unilateral nas semanas 11 e 12)

- Saltos em caixote bilateral e com descida bilateral e unilateral

Exercícios globais

- Pranchas frontal, lateral e dorsal (2 × 60 s)

- Exercícios de garra para intrínsecos do pé (3 × 15 repetições)

- Caminhada com minibands frontal, lateral e posterior (3 × 15 repetições)

- Agachamento (3 × 15 repetições)

- Afundo (3 × 15 repetições)

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Adaptado de Cook JL, Ten treatments to avoid in patients with lower limb tendo pain, BJSM (2018)

Malliaras et al, Achilles and Patellar Tendinopathy Loading Programmes, Sports Med (2013)

Beyer et al, Heavy Slow Resistance Versus Eccentric Training as Treatment for Achilles Tendinopathy, J Sports Med (2015)

Diulian Muniz Medeiros (2019): Conservative treatment of Achilles tendon partial tear in a futsal player: A case report, Physiotherapy Theory and Practice. (2019)

Haslerud et al, Achilles Tendon Penetration for Continuous 810nm and Superpulsed 904nm Lasers Before and After Ice Application: An In Situ Study on Healthy Young Adults, Photomedicine and Laser Surgery (2017)

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